Há tempos os peelings vêm sendo usados para o rejuvenescimento.
Cleópatra já conhecia seu poder, valendo-se dos notórios banhos de leite
de cabra que supostamente deixavam sua pele com brilho e textura
joviais. Sabe-se que o leite de cabra é rico em acido lático, ainda hoje
utilizado por dermatologistas para diminuir o envelhecimento da pele.
Os peelings têm a capacidade de promover uma verdadeira
renovação das células que compõem a pele. Por isso, são muito úteis no
tratamento do fotoenvelhecimento, rugas finas, manchas, acne, cicatrizes, lesões superficiais pré-cancerosas.
Além da face, também podemos tratar os braços, mãos, colo, e
qualquer outra parte do corpo. Porém, a pele do corpo não tem a mesma
capacidade de regeneração da face, de modo que devemos respeitar as
restrições de cada local, para evitar complicações.
Hoje podemos contar com os mais diversos tipos de peelings, cada um com
propriedades especificas. O médico, juntamente com o paciente, optará
por um procedimento mais ou menos agressivo levando consideração o grau
das lesões, o local, o tipo de pele, e a disponibilidade ou não para
afastamento das atividades, uma vez que peelings mais profundos demoram
mais para cicatrizar.
Eles podem ser físicos, como na microdermoabrasão e peelings a
laser. Também podem ser químicos. Neste último tipo, são aplicadas
substancias químicas capazes de provocar reações que vão desde uma leve
descamação ate necrose da derme.
Um peeling físico muito conhecido é o de diamante, que pode
promover uma esfoliação superficial, alcançando apenas a camada córnea,
ou atingir planos mais profundos. Quando feito superficialmente, é
conhecido como peeling da hora do almoço, pois no final do dia a pele estará
com mais brilho e turgor. Perfeito para aquele desejo de última hora
de se sentir mais bonita. Estima-se que seja o segundo procedimento
estético mais realizado nos EUA, ficando atrás somente da toxina
botulínica. Ele ainda pode ser realizado antes do peeling químico, para
aumentar sua penetração.
Os peelings químicos podem ser superficiais, médios e profundos.
Os superficiais promovem uma descamação fina a partir de dois dias após
a sua aplicação. Alguns produtos precisam ficar em contato com a pele
por algumas horas para penetrar, outros são removidos ainda no
consultório. Podem ser feitos com intervalos de duas semanas, e são
indicados duas a seis sessões.
Os meses mais frios são ideais para estes procedimentos, pois a
exposição solar deve ser evitada após sua realização. O médico também
devera indicar o uso de cremes despigmentantes alguns dias após o
procedimento para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória.
É fundamental compreender as limitações do tratamento. Como no processo
de envelhecimento há perda de volume no contorno facial, o ideal nesses
casos seria associar técnicas de preenchimento para um resultado mais
satisfatório. As marcas de expressão poderão ser amenizadas com a toxina
botulínica. Os melhores resultados são obtidos com associação de
técnicas.
Um cuidado a mais, é a ingestão de antioxidantes, por exemplo, vitamina C e E, e estimuladores da produção de colágeno, como os licopenos e silício. Com isso esperamos tirar o máximo de proveito de cada sessão.
Fonte: Minha Vida